sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Encontro com Educação (09/09/2010)

Educação foi o tema do encontro realizado ontem à noite entre os candidatos a governo a governo e senado, respectivamente, pela coligação O Amazonas melhor para todos, Alfredo Nascimento e Marilene Corrêa e os profissionais da educação das redes municipal e estadual de ensino.

No encontro, realizado no centro de festas Premier, os candidatos ouviram as reivindicações dos professores representantes de todas as zonas da cidade. O representante da zona oeste resumiu em salário,gestão, as reivindicações da categoria "Nós formamos tantos profissionais como engenheiros,médicos e nosso salário é menor que muitos que formamos"

O representante da zona rural falou sobre a realidade dessa categoria de educação “Nós éramos mandados para a escola sem o menor preparo ou treinamento. Atuávamos como faxineira, merendeiros, babás e professores"
O representante da educação do interior declarou “A secretária de educação está maquiando a educação no interior do estado"
O professor Carlos falou sobre a gestão pública que levou o Amazonas para o último lugar em qualidade de ensino e aproveitamento educacional. "Isso é falta de gestão.

As pesquisas estão aí.A imprensa não fala bem do Alfredo.Mas sabe quem vai falar bem dele.Somos nós,professores.Nós somos capazes de mudar.Nós somos os detentores do conhecimento.Nós fazemos educação nesse estado"

O professor universitário Gílson Monteiro--- que há um ano foi agredido por um membro da família do candidato a governador do governo---- lembrou o fato e se posicionou a favor da candidatura de Alfredo Nascimento. "É uma vergonha.A assembléia legislativa me condenou como se eu tivesse cometido um crime.A Universidade do Amazonas não se posicionou sobre o assunto.Como dentro de uma universidade um professor não pode discutir sobre fatos que estão amplamente divulgados pelos meios de comunicação.Nem na ditadura um professor universitário era agredido dentro da sala de aula. Eles seqüestravam o professor. Mas hoje um professor que está lá fazendo o seu trabalho é agredido dentro da sala de aula e esse fato fica impune”, ressaltou Gilson.

A professora universitária Arminda Mourão reafirmou seu engajamento político na chapa de Alfredo Nascimento e deu como motivos, entre outros, a candidatura da professora Marilene Corrêa para o Senado “Eu acredito nessa proposta porque Marilene Corrêa é a candidata ao senado. Nos conhecemos há muitos anos, nem sempre concordamos com tudo, mas conheço sua competência, seu comprometimento com a educação e com a Amazônia e sua força. Por isso voto em Marilene Corrêa.

A candidata ao senado pelo PT, Marilene Corrêa ratificou as declarações dos professores e incluiu também a preocupação com o abando do e o descaso que vem sendo dispensado ao interior do estado. “Nós estamos apresentando uma proposta nova, pautada no conhecimento e nas necessidades reais de nosso povo. Nós precisamos fazer uma inflexão sobre a Amazônia brasileira e sobre o nosso estado em particular. A educação tem tudo a ver com isso. É a através dela que há a ciência e a tecnologia, a mudança econômica e, especialmente, a desigualdade, podem ser percebidas de outras formas, com o olhar da mudança. Nos temos acompanhado o Alfredo em todas as suas viagens pelo interior do estado e vimos muito da realidade em que ele se encontra. O representante dos professores que aqui falou resumiu muito bem: o interior carece de cidadania, mas mais do que isso, carece de gestão do estado. Carece da presença cidadã para transformar a situação do interior e dar a ele a qualidade que ele merece. Nós acreditamos que o governo do Alfredo vai fazer um governo revolucionário em todas as áreas. Nós acreditamos que o Alfredo trás o compromisso como nunca outro político trouxe para com o povo. Nossa campanha está sempre acompanhada com o povo. É o povo a pé, o povo de canoa, é o povo nas ruas. É o povo indignado com a forma pela qual o interior vem sendo tratado. Isso tudo passar pela educação”, concluiu Marilene. Os professores dos vários níveis de ensino terminaram a reunião com o grito de guerra “Sou professor, não tenho medo,o meu é do Alfredo”.

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